Foto: Divulgação
Moradores de uma região na área central de Santa Maria estavam revoltados na quarta-feira (28), pois alegavam que um andarilho teria estuprado um filhote de um cão comunitário, que acabou morrendo. Enviaram até fotos do animal com sangramento. O caso foi parar na Polícia Civil, que investigou a denúncia. O corpo do animal passou por uma análise de um médico veterinário, que constatou que não havia sinais de violência sexual no animal.
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No laudo do veterinário, consta no animal, "havia pulicose acentuada (grave infestação de pulgas) e miíase cutâneo-mucosa (bicheira) no ânus e cavidade oral. A lesão anul/perianal que incitou a ocorrência de miíase é inflamatória (uma dermatite), ou seja, não é traumática, e portanto, desqualifica abuso sexual".
Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Sandro Meinerz, os policiais investigaram o fato na quarta-feira e, após coletar informações sobre a situação do morador de rua e do laudo da UFSM, chegou-se à conclusão de que não houve estupro, conforme suspeitado por alguns moradores. O delegado afirmou ainda que a situação do morador de rua inspira cuidados, já que há indícios de que possa ter doença mental e necessite apoio da assistência social do município.